terça-feira, 27 de setembro de 2011

ARQUITETURA COLONIAL

Igreja Nossa Senhora do Rosário
Construída no período colonial, a Igreja Nossa Senhora do Rosário foi erguida entre os anos de 1.728 a 1732 por escravos.



Igreja Nossa Senhora do Carmo e Museu de Arte Sacra
Construída entre os anos 1750 e 1754, pelo minerador Luciano Nunes Teixeira, em estilo colonial, localizada à margem direita do Rio das Almas e era usada à época como capela particular da família Frota.
Igreja Nosso Senhor do Bonfim
Construída pelo sargento-mor Antônio José de Campos, no período de 1.750 a 1754, em um dos pontos mais elevados do arraial, com estilo colonial semelhante ao da Igreja Matriz.





Fazenda Babilônia
Antigo Engenho São Joaquim, edificada em 1800 pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira, foi um dos maiores engenhos de cana-de-açúcar do Brasil.




Centro Histórico
O centro histórico da cidade de Pirenópolis, tombada pelo IPHAN em 1989, conserva os traços urbanos e construções da arquitetura colonial, que começa a ganhar contornos mais definidos em 1800.
Saiba mais


 Theatro de Pirenópolis
O segundo teatro construído em Pirenópolis, no ano de 1889, por Sebastião Pompeu de Pina, e teve o apoio da comunidade.


Cinema
Construído em 1.919 por iniciativa do padre Santiago Uchoa sua fachada
é no estilo art d`cor e o prédio do fórum da cidade recentemente erguido.


Museu das Cavalhadas de Pirenópolis
Proprietária: Maria Eunice Pereira e Pina
Fundação: 1992
Funcionamento: Todos os dias das 8 as 20 horas

 Museu da Fámilia Pompeu



Ponte Velha (Ponte sobre o Rio das Almas)
Histórico:
A ponte sobre o Rio das Almas foi construída entre 1899 e 1903 pelo intendente (denominação dada aos prefeitos da época) Sebastião Pompeu de Pina, e reformada de 1983 a 1984.

COLONIZAÇÃO E ESCRAVISMO

A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos.
A primeira rua da cidade, era uma ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o garimpo de ouro, transportado pela Estrada do Norte, que passava por dentro da Fazenda Bomsucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamado Matutino Meia Pontense.
Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.

AS FAZENDAS DE ENGENHO

Com a decadência da minas de ouro de Meia Ponte, o senhor Joaquim Alves de Oliveira iniciou a ousada empreitada de construir o Engenho São Joaquim, primitivo nome da Fazenda Babilônia, que segundo Pohl, em "Viagem ao Interior do Brasil", era "um dos maiores engenhos de açúcar do Brasil". logo após 1800, O Engenho São Joaquim já era considerada a maior empresa agrícola do Estado de Goiás. Nesta Fazenda, além da cana de açúcar, plantava-se, em escala industrial mandioca e algodão, para a produção da farinha e fios de algodão para exportação. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, comprava toda a produção de algodão goiano, cuja fibra era considerada uma das melhores do mundo. A produção desta fazenda era tão intensa que contava com cerca de 200 escravos, sendo 120 homens para o trabalho e 80 mulheres e crianças.

AS CAVALHADAS

Esta representação dramática surgida na Europa foi introduzida no Brasil, sob autorização da Coroa, pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os gentios e escravos africanos, mostrando nisto o poder da fé cristã. Por todo o Brasil encontramos as Cavalhadas sendo representada, em diferentes épocas, prova de que esta manifestação folclórica nada tem a ver, de origem, com a Festa do Divino ou a Pentecostes, como é no caso de Pirenópolis.
Introduzida em Pirenópolis em 1826, pelo Padre Manuel Amâncio da Luz, como um espetáculo chamado de "O Batalhão de Carlos Magno". Pirenópolis manteve forte esta tradição, uma porque os primeiros colonizadores desta antiga cidade mineradora eram, em sua maioria, portugueses oriundos do norte de Portugal, local onde mais se resistiu à invasão moura, outra porque o caráter centralizador da população dominante viu com bons olhos o efeito separatista entre as classes sociais. Porém o que mais motiva a população a manter viva a infindável rixa entre mulçumanos e cristão é a beleza do espetáculo e o prazer pela montaria.
As Cavalhadas de Pirenópolis, considerada uma das mais expressivas do Brasil, é um longo ritual de três dias seguidos, As Cavalhadas de Pirenópolis, considerada uma das mais expressivas do Brasil, é um longo ritual de três dias seguidos,
 A hierarquia dos exércitos das Cavalhadas segue, tanto para os cristãos como para os mouros, a seguinte ordem: dos doze cavaleiros, temos no mais alto posto o Rei, abaixo deste temos o Embaixador e seguindo abaixo os dez restantes cavaleiros. O último cavaleiro só subirá de posto se houver morte ou desistência de algum outro acima, o mesmo acontece com o Embaixador, que só tornar-se-á Rei se o próprio Rei morrer ou desistir.

ESPÉCIES ENDÊMICAS MAIS AFETADAS



      O Cerrado de Pirenópolis é muito significativo, a região está situada dentro do bioma com mesmo nome. O Cerrado é o segundo maior bioma do país em área, logo depois da floresta Amazônica que abrange aproximadamente 1.750.000 km², correspondendo a cerca de 20% do território nacional. Possuindo flora diferente dos biomas adjacentes, a flora do Cerrado se destaca pela rica diversidade.

       Riquíssima flor, contém vários ecossistemas, proporcionam mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 endêmicas. Ainda existem espécies desconhecidas, que devido à ação antrópica podem ser destruídas antes mesmo de serem catalogadas. Bem raro a compilação de dados da composição florística do Cerrado foram realizadas. Atualmente, uma listagem pioneira elaborada em 1982 por Warning  com um estudo na região de Lagoa Santa em Minas Gerais. Antes, alguns autores procuraram compilar dados sobre a flora do cerrado destacando-se as tentativas de Rizzini et AL, em 1977, com 774 espécies arbustivas e arbóreas; e Filgueiras & Pereira (1994), que só para o Distrito Federal listaram 2264 espécies nativas. Para o cerrado lato sensu, Castro (1994) compilou 1753 espécies lenhosas, menos lianas.



Economia de Pirenópolis suas vocaçãos


                                                           Pirenópolis
       A economia de Pirenópolis esta baseada na extração quartzito rochas metamoficas  micáceo e o turismo.A agropecuária e o turismo tambem são importantes para a cidade.
        A vocação econômica de Pirenópolis é o turismos e a agropecuaria também figuram como atividade de grande importância para a cidade.O artesanato,não é tão expressivo mas faz parte das atividades econômicas gerando varios empregos e  movimentando a econômia local.
       Pirenópolis faz parte do Sistema Nacional de Universidades de Conservação da Natureza-SNUC.
A festa do Divino,é a maior manifestação popular de Pirenópolis.Ela acontece na época da Pentecoste(50 dias após a páscoa)a imagem que faz parte do catolicismo,é encontrada na cidade,igreja,casa do imperador,casa do vizinho e no teatro.

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